Tema batido né? Mas vale a pena relembrar. Aliás, lá no instagram do AE (@arquitetandoestilos) tem outras dicas sobre o tema.
Chega essa época e começam os preparativos para a ceia de Natal. No grupo da minha família já está a maior comilança virtual, todo mundo pensando no que levar… É uma época que amo!
O vinho para servir nesse tipo de evento – e essas dicas servem também para almoços de família com cardápio extenso e no melhor estilo “tudo junto e misturado” deve ser o mais coringa possível, pelo que devemos fugir dos vinhos brancos muito leves ou dos tintos muito encorpados.
Pensando em orientar um pouco sobre o tema organizamos uma aula temática na Menu Escola de Gastronomia para falar de harmonização com charcutaria de Natal e foi uma experiência deliciosa. As lições que tiramos de lá, as possibilidades e os vinhos servem, e muito, como referência para nossa ceia. Confiram:
- Iniciamos a noite com um clericot fresquinho e delicioso, usando frutas da época. Deixamos tudo cortadinho e a parte líquida já pronta para facilitar a mistura. Era só misturar, colocar gelo e pronto! Ideia bacana para receber o pessoal em casa, né?
A receitinha é bem simples:
CLERICOT
2 pêssegos em pedaços
10 morangos cortados ao meio
1 pitaya branca
2 kiwis
200 ml de suco de laranja
750 ml de vinho branco (Chardonnay) gelado
1 lata de água tônica gelada
gelo
Modo de Preparo
Em uma jarra de vidro coloque as frutas. Junte suco de laranja, o açúcar e o bastante gelo. Coloque o vinho e a água tônica e misture bem. Sirva em taças e bem gelado.
- Viu que temos diversos queijos, embutidos e nozes na tábua ao lado? Esse foi outro ponto alto da aula e que vale para reaproveitar as sobrinhas da ceia. Com elas dá pra montar uma “oficina de bruschettas”. Fizemos a experiência e cada um montou a sua como queria, harmonizando com o vinho favorito.
Mas tá bom, Keli… E quais foram os vinhos?
Optei em fazer um panorama das possibilidades de harmonização com vinhos que vão bem dos peixes até as carnes mais gordurosas.
- Valmarino Espumante Extra Brut Tinto – Pinto Bandeira – Brasil: Um espumante de alta acidez, aromas de frutas vermelhas, presença de taninos e muita personalidade. Delicioso sozinho mas comporta a harmonização com pratos bem robustos. Você pode comprá-lo junto a própria vinícola ou verificar com eles se consegue ai pertinho de sua casa. Custa R$52,00
- Fritz Hagg Riesling Trocken – Mosel – Alemanha: Tem gente que traumatizou com a riesling porque tomou muito o tal vinho da garrafa azul. Mas não devemos temê-la. Ela é a fiel companheira da culinária alemã e também combina super bem com vários pratos brasileiros. Facílima de combinar, tem frescor, perfumes florais e de frutas de caroço, mineralidade e um bom corpo. Importado pela Grand Cru. Custa R$164,00.
- Feudo Macari Rosé Nero D’Avola – Sicília – Itália: O mais fácil de agradar de toda seleção. Um rosé macio, bem perfumado, finalzinho levemente adocicado, mas com boa persistência. Importado pela Grand Cru. Custa R$89,00.
- Espino Pinot Noir – Chile: Para quem não abre mão de tintos, esse Pinot é um achado! Primeiro por levar a chancela de William Fevre, um dos maiores produtores da Borgonha. Tem aromas típicos da pinot, aquela sensação de pedra, elegância, mas também tem frutinha bem presente, macia, sem excessos. É importado pelo Olivetto. Custa R$69,00
Gostaram? Tem ideia para um coquetel refrescante e opções de espumante, branco, rosé e tinto. Tudo para tornar o Natal ainda mais harmonioso também na mesa.
Feliz Natal a todos e até a próxima coluna, Keli Bergamo.