Quando os ventos da mudança sopram, algumas pessoas constroem barreiras, outras, moinhos de vento
Essa frase de Érico Veríssimo me fez pensar muito sobre como estamos reagindo a esta pandemia. É inevitável e não fazer a relação do efeito psicológico da pandemia x resiliência.
Resiliência, é um termo emprestado da física, e se refere à propriedade que alguns sub-materiais tem de acumular energia, quando submetidos a stress sem ocorrer ruptura. Na psicologia, é em síntese, o fato de o ser humano adaptar-se a mudanças.
Quem não chegou até aqui um pouco bagunçado desde o início desta Pandemia? Não tem como não ter dado uma surtadinha desde que toda essa “loucura” começou. A verdade é que muitos tiveram que se (re)conhecer, e nem sempre esse encontro é saboroso. As vezes é como jiló.
Honestamente, eu nunca comi jiló, mas nunca ouvi ninguém falar que é a melhor coisa do mundo, então vou usar essa beldade da culinária para minhas analogias bizarras. Então é isso: as vezes o auto encontro não é nada parecido com uma torta holandesa e se assemelha a uma travessa de jiló.
No último ano todo mundo foi visitado por algum monstro, o distanciamento social nos encheu de medo de perdermos pessoas especiais, muitos perderam… E diante de tudo isso, nos reinventamos, seguimos construindo moinhos de vento.
A palavra de vez é “resiliência”: aprender a lidar com as situações difíceis ou desafiadoras da vida da melhor forma para que se tornem valiosas lições!
Dentre essas pausas obrigatórias da pandemia, me reencontrei, me descobri resiliente. E isso implica em saber ajustes podem ser necessários para que a vida nos vista perfeitamente. E é isso, nem sempre a vida acontece do jeitinho que a gente planeja, nem sempre as coisas acontecem conforme desejamos e quando isso acontecer, aprenda a não desesperar-se, mas a despertar-se!