Esta semana ganhei um presente muito especial: Um kit cervejeiro!
Simm!! É possível fazer a própria cerveja em casa, sem grandes dificuldades (Ok, é a experiência que vai levar à perfeição), mas é possível fazer uma cerveja bebível logo de início. Afinal, nós mulheres temos um papel importante na história da cerveja.
Por volta de 4.000 a.C., mulheres cervejeiras eram consideradas pessoas especiais, com poderes quase divinos na Babilônia e na Suméria. Fazer cerveja era parte das tarefas domésticas, as mulheres cozinhavam, faziam pão e cerveja, numa produção extremamente caseira, na Alemanha, utensílios para a produção de cerveja eram parte do enxoval de uma noiva, diz-se que por causa da maternidade, a mulher sempre esteve associada ao fato da mulher transformar cereais em alimentos.
Muitas lendas cercam a mulher e a cerveja, por exemplo uma lenda escandinava diz que se um guerreiro morto em combate conseguiria a imortalidade se tivesse bebido cerveja feita pelas Valquírias, tem ainda uma outra que diz que o rei Alreck de Hordoland escolheu sua rainha não pela aparência, mas por seus dons cervejeiros.
O domínio feminino da cerveja só diminuiu no final do século XVI quando a produção deixou de ser caseira e foi despertado o interesse em fabricar cervejas em escala industrial, na sequência surgiram as cervejas lupuladas na Alemanha e a partir dai novas tecnologias passaram a ser desenvolvidas e o mercado passou então a se tornar mais masculino por conta dessas tecnologias.
Fim do século XX, desenvolvimento das cervejas craft, e a partir dai as mulheres passam a se tornar cervejeiras e consumidoras exigentes, hoje ganharam o mercado e consequentemente as propagandas deixaram de ser voltadas para o universo masculino competitivo e passaram a defender também a imagem feminina, sutil e sofisticada.
Inspirada por toda esse poder cervejeiro feminino, logo logo vem a primeira produção, Beijinhos e salud!