O que são histórias?
Aqui, são nossas próprias vidas. E como já deve estar claro a qualquer um que leia esse post: nenhuma vida é igual a outra.
Nenhuma trajetória é igual a outra.
Se tem algo que não falta na minha vida, e provavelmente na sua também são opiniões, opiniões sobre nossas vidas, expectativas, sonhos, desejos, atitudes; enfim sobre nossas histórias.
Eu gostaria realmente de vir aqui escrever um manual de como não se importar com isso, de como tacar o f***-** e ser feliz fazendo o que gosta.
Mas isso não existe.
Ou se existe, eu ainda não descobri a fórmula.
Todo mundo sempre vai ter uma “experiência de vida” para compartilhar conosco, seja construtiva para nossa jornada ou não.
E posso falar? Muitas vezes é com a melhor das intenções…
Muita gente perto de nós não quer que nos ver frustrados ou decepcionados porque nossa mente elevou nossos pés acima do chão.
Tem coisas que realmente levam tempo, esforço e dinheiro para ficarem prontas.
Mas eis a questão.
Ela não pisou com os seus pés no seu caminho.
Ela não sabe o que você deixou de fazer para chegar aonde chegou.
Não importa quem seja, ela não viveu a vida com os seus olhos.
Nem vai seguir vivendo a sua jornada depois daquele instante.
Vale a pena ouvir o que ela tem a dizer? Sobre a sua vida?
Se tem algo com que eu falo com proficiência é minha escrita: eu entrei na quarentena uma pessoa e vou sair dela outra: em especial porque eu voltei a realmente escrever.
Voltar a escrever por sua vez me levou a questionar outras atitudes que eu vinha tomando:
Quem eu queria ser? Quem eu estava sendo? Eu estava correndo atrás do futuro que eu queria?
Não, não mesmo.
Eu percebi que tinha abandonado minha história.
Por que eu tinha feito isso? Vários motivos: desde o vestibular até toda a minha nova vida de caloura: eu não queria pensar no futuro e não tinha problema nenhum nisso.
Mas quando a pandemia chegou, claramente as minhas ideias foram reformuladas assim como meu pensamento (ou mindset para os coachs de plantão)
Sem nada para fazer, eu voltei a escrever e publiquei meu primeiro livro… Depois o segundo… E estou caminhando para um terceiro.
Entretanto, mais aconteceu, eu assisti aulas, comprei cursos, fui à palestras vestida apenas com meu pijama: eu aprendi muito e produzi mais ainda, mas sempre tem um outro lado.
Estar confortável na sua pele, com a sua história é incrível, porém gera inveja ou, na pior das hipóteses, comentários pacíficos de gente que já esteve na sua pele e pensou em tomar suas decisões.
Quando alguém me fala que eu não vou conseguir, em geral abre uma janela na minha mente que grita, em CAPS LOCK:
VAMOS VER, ENTÃO.
Em 90% das vezes eu quebro a cara, mas naqueles 10% o gosto da vitória fica.
E me faz ir além.
A minha história é diferente da sua, mas eu posso apostar que você já ouviu de alguém que sua ideia não vai dar certo.
Quer ouvir algo de mim?
Talvez não dê, mas você nunca vai saber se não tentar.
Aliás, quanto antes você tentar e falhar, mais cedo você pode recomeçar.
Só para de ter medo e ouvir os outros e vai.
Não sabemos se estaremos vivos semana que vem, ainda mais com essa pandemia.