Continuando nossa conversa sobre a saúde da mulher, vamos navegar por um tema que todas nós, mulheres, iremos nos deparar algum dia: a menopausa. Claro, cada uma de nós irá vivenciar este período de maneira diferente, então, nada melhor do que uma abordagem individualizada.
A menopausa é o final do ciclo reprodutivo da mulher, onde há um declínio desses hormônios e, consequentemente, o fim da menstruação. Para o médico ginecologista dar este diagnóstico, precisamos olhar retrospectivamente, ou seja, quando fez 12 meses da última menstruação, podemos afirmar que a paciente está na menopausa.
Naturalmente acontece entre 48 e 52 anos (idade varia de acordo com cada população). Para algumas pessoas, a menopausa pode ser assintomática, e para outras, pode ser um período com muitas mudanças. Os sintomas mais comuns são o calor excessivo – os “fogachos”, diminuição da libido e secura vaginal. Todos os sintomas são importantes e devem ser avaliados em consulta, já que podem ser amenizados com alguns tratamentos.
Entrar no climatério (período após a menopausa) e menopausa é um processo fisiológico, isso quer dizer que é um processo natural, normal! A mulher que tiver a graça de envelhecer vai passar por isso. Claro que nem todo mundo é igual, então terão algumas que vão sentir mais e que vai atrapalhar seu dia-a-dia. Estes são os casos em que a reposição hormonal deve ser avaliada.
Com certeza, a terapia de reposição hormonal é um tratamento muito eficaz na menopausa, mas só deve ser usado quando houver indicação e por um determinado período de tempo. A reposição hormonal pode ser feita de várias formas: tópica, local e até mesmo, oral. Cada paciente é única e vai ter indicações e contraindicações, por isso é tão importante procurar sempre um profissional (ginecologista).
Como o tema é bastante amplo, fica para o próximo post a explicação sobre os tipos de reposição hormonal e as indicações.
Coloque sua saúde em primeiro lugar e não adie sua consulta.