Ai que impactante isso… Mas é verdade: Fidelidade é para relacionamentos, não para vinhos.
Chega de comprar caixas e caixas do mesmo vinho. Tem um mundão de coisas novas pra conhecer.
Razões para não se acomodar:
– São 1.368 uvas viníferas conhecidas no mundo!
– Milhares de características possíveis pelo efeito do terroir.
– Muitas possibilidades conforme as técnicas de vinificação empregadas.
– Muitas histórias a serem contadas.
Porque ficar no mais do mesmo?
Hoje o post traz dicas de vinhos para você substituir seus favoritos e testar algo diferente.
Dá uma olhadinha em minhas sugestões:
Um branco de ENCRUZADO!
– Grande variedade portuguesa.
– Produz vinhos brancos excepcionais, quase que de modo exclusivo no Dão.
– Origina vinhos voluptuosos e complexos, com notas minerais aromáticas e frutas tropicais, especialmente mamão verde, maracujá e melão.
– Envelhece bem. É por muitos comparada aos bons Borgonhas!
– É uma companheira de mesa flexível contendo, ao mesmo tempo, as características dos vinhos mais encorpados e os aromas delicados de vinhos mais leves e perfumados.
Provei esse – que não está a venda no Brasil – há alguns dias e amei:
Mas a dica é buscar o melhor disponível no mercado brazuca: Quinta dos Roques, a venda na Decanter.
Um BEAUJOLAIS sem preconceitos!
– Beaujolais construiu sua reputação em Lyon e Paris como um vinho fácil de beber, agradável e sem grandes pretensões. Apenas frescor e fruta cítrica vívida. Se preserva mesmo com a preocupante padronização que a moda impõe aos vinhos.
– um vinho “andrógino”: coloca-se entre o tinto e o branco combinando a cor daquele e a facilidade de beber deste.
– A uva gamay, maceração carbônica e solo de granito originam vinhos com fruta vibrante e baixíssimos taninos no caso dos Beaujolais Noveau.
– Fiel parceiro da culinária francesa tradicional e da comida asiática condimentada.
Eu adoro o Mongon (um dos 10 Crus da região) da foto, também disponível na Decanter:
E tem outras opções bem legais também na Delacroix!
Um AGLIANICO bem compreendido:
– Aglianico “alli-yawn-nico” é um vinho tinto encorpado, encontrado quase exclusivamente no sul da Itália, nas regiões da Campania e Basilicata.
– Perfeito para quem adora vinhos rústicos.
– A verdadeira magia de Aglianico aparece ao paciente. Tal como os Barolos. os vinhos Aglianicos bem feitos não começam a dar o seu melhor até aos 10 anos de idade. Por isso é conhecido como o Barolo do Sul!
– Excelente alternativa a Cabernet Sauvignon e Shiraz. Dá uma olhada como é potente:
Um vinho saboroso como Aglianico combina bem com pratos de caça, churrasco e temperos.
Não é uma uva tão fácil de achar, porém é possível encontrá-la pelo nome ou pela denominação mais clássica da região: Taurasi.
Na Decanter também tem boas opções.
Gostaram??
Arrisquem um dos vinhos acima e me contem.
Até a próxima coluna, Keli Bergamo